Os cavalos e as lembranças

Há conversas e momentos que geram associações que ficam para sempre gravadas no nosso âmago e que fazem com que determinadas coisas, não possam ser mencionadas sem que a associação que fizémos na altura, se faça desde logo sentir! Para mim, os cavalos fazem parte deste universo de associações, fazendo com que os mesmos acabem por ser muito mais que apenas equideos!...
Por tudo isto, patilho esta foto e guardo a lembrança que a mesma me deu! :)

Everything will be okay in the end.

"If it's not okay, it's not the end. "Epsta é uuma das frases que se ouvem neste filme fantástico - "The Best Exotic Marigold Hotel", e que nos é apresentada como sendo um "dizer" local e que encerra em si, não só algo de otimista, mas também algo de muito taoísta na sua essência e acaba por resumir de uma forma excelente o feeling que o filme deixa!

Já há muito tempo que não via uma história simples, bem contada, a pincelar as mais diferentes emoções em quem vê! Há momentos para rir, momentos para deixar a lágrima no canto do olho e deixar os neurónios entretidos q.b. sobre o sentido de andarmos por cá e perceber o que queremos fazer durante esse tempo...

Caso estejam a pensar ir ao cinema um destes dias, tenham esta escolha como opção! :) 

 

almoço alfacinha

É sábado, Lisboa em Agosto consegue em certos sítios ser ainda mais deserta do que já é seu hábito. E como lisboeta, sabe bem desfrutar de um almoço sem pressas com boa comida portuguesa!
A "oferta" do moscatel logo incluso na conta, a meu ver já tem um toque abusador. Mas nem por isso o sítio perde o seu charme de casa de pasto com história!

http://www.restaurantealfaia.com/mapa.htm

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As nossas cartas...

Houve alturas em que pela noite fora discutíamos se iríamos, mesmo que o tempo, a vida e o espaço nos trocasse as voltas, trocar cartas, como as de Kahlil Gibran...
E se é verdade que ao contrário dessas outras cartas, as nossas linhas não atravessam as mesmas lonjuras e já não assumem o carácter físico e palpável do envelope de outros tempos, não é menos verdade que apesar de não o dizermos, o mesmo tipo de fio condutor em todas as nossas conversas perdidas no tempo, é ele mesmo, uma presença por si só e chega mesmo a fazer companhia, ainda que por vezes quase pareça um convidado importuno! 

Desfolhada

Porque gosto, porque é uma boa canção, uma canção marcante, cantada por uma mulher forte, marcante de nariz empinado que já na altura cantou à boca cheia que "quem faz um filho, fá-lo por gosto"!
E porque me lembra o gosto e a saudade de quem viaja...
"Oh minha terra
minha lonjura
por mim perdida
por mim achada. "

até essa altura!