2007-04-09

A prima do espartilho

Aqui há uns tempos fui a uma consulta de medicina tropical como parte da lista de preparativos que tenho que fazer para o meu objectivo de eleição para 2007: “a minha viagem à macho”!

Para além das vacinas, que já estão despachadas, ainda que o braço que hoje foi alvo das duas últimas por levar, esteja um tanto ou quanto queixoso, o resto são uma série de recomendações entre as quais está uma bela cinta de apoio lombar. É claro que eu tinha uma ideia mais ou menos clara do que a dita cinta seria, mas devido ao meu trauma de aparelhos de costas, tenho evitado pensar no assunto, numa aproximação com um “travo a avestruz” até hoje. Hoje resolvi tirar um dos meus inúmeros dias de férias para tratar destas coisas, sem o tiquetaque do relógio a marcar todos os meus passos, e quando me vi envolvida na cinta, com o homem da ortopedia a apertar as fitas todas, foi como estar a ver de dentro aquelas cenas dos filmes antigos, onde uma escrava apertava os atilhos do espartilho até cortar a respiração à donzela! Uma vez que o homem confirmou que estava de facto perante uma prima relativamente distante do espartilho, sou levada a concluir que na altura dos espartilhos, podia-se respirar mal, mas problemas de costas, não deviam existir!

Quando inventarem algo que para nos fazer bem, não nos faça mal ao resto, avisem!

A prima do espartilho

Aqui há uns tempos fui a uma consulta de medicina tropical como parte da lista de preparativos que tenho que fazer para o meu objectivo de eleição para 2007: “a minha viagem à macho”!

Para além das vacinas, que já estão despachadas, ainda que o braço que hoje foi alvo das duas últimas por levar, esteja um tanto ou quanto queixoso, o resto são uma série de recomendações entre as quais está uma bela cinta de apoio lombar. É claro que eu tinha uma ideia mais ou menos clara do que a dita cinta seria, mas devido ao meu trauma de aparelhos de costas, tenho evitado pensar no assunto, numa aproximação com um “travo a avestruz” até hoje. Hoje resolvi tirar um dos meus inúmeros dias de férias para tratar destas coisas, sem o tiquetaque do relógio a marcar todos os meus passos, e quando me vi envolvida na cinta, com o homem da ortopedia a apertar as fitas todas, foi como estar a ver de dentro aquelas cenas dos filmes antigos, onde uma escrava apertava os atilhos do espartilho até cortar a respiração à donzela! Uma vez que o homem confirmou que estava de facto perante uma prima relativamente distante do espartilho, sou levada a concluir que na altura dos espartilhos, podia-se respirar mal, mas problemas de costas, não deviam existir!

Quando inventarem algo que para nos fazer bem, não nos faça mal ao resto, avisem!

2007-04-06

Correr de mim para mim

Sofro de um mal que tipicamente me impede de fazer seja o que for às 3 pancadas. Para ajudar à festa tenho que fazer exercício físico com alguma regularidade, sendo 2 vezes por semana o mínimo dos mínimos, caso contrário as minhas costas preparam um golpe de estado para me avivar a memória desta necessidade! Como por enquanto não tenho perdas de memória, eu própria, me vou levando ao ginásio, mesmo a contra-gosto!

Tudo isto por si só não é problemático, não fosse o “nine to five” ser tipicamente “nine to whatever”, regado a gente vampira que de tão taralhoca me suga a pouca paciência que ainda vou tendo, já para não falar da ginástica que o meu cérebro tem que fazer para se continuar a fazer ouvir por mim no meio de tanto disparate junto! Nestes dias, só me safo quando ainda consigo ter tempo de qualidade para mim, para recuperar um pouco, facto que fica um tanto ou quanto dificultado, quando as horas se arrastam e acaba por não haver força anímica para mais!

Depois há os dias em que se aposta na vida social! Porque todos temos que a ter, porque aqueles cabrões não me hão-de sugar o tutano, e porque eu gosto apesar da factura do dia seguinte às vezes ser cara! Os dias em que resolvi sair a horas normais, passar pelo ginásio, olhar em pânico para as pernas, ir a correr para casa, depilar-me enquanto trato das últimas combinações ao telefone e quando termino olhar para o relógio e ver que ainda tenho que trocar de roupa, para deixar para trás a pele da correria e vestir a pele que diz, “já estou com as pernas bonitas, quando quero também sei ser gaja/gaja”! Retirar este último fôlego não sei muito bem de onde, dar uma olhadela ao espelho para me certificar que ainda assim valeu a pena e verificar que o sorriso não me trai nesta minha pele de fim de dia!