Sei nadar há mais tempo do que sei escrever e talvez por isso, muitas das minhas analogias, muitas das minhas comparações se remetem à água!
Como esta mania que tenho de teimar em nadar a todo o custo, mesmo quando me jogam baldes em cima, mesmo quando tenho uma vontade quase visceral de boiar agora de o cansaço ameaça bater a qualquer instante, quando os músculos estão doridos e parece que latejam o tempo todo! Ainda assim, ainda não tenho paz para a entrega necessária que o boiar exige… nunca se sabe quando vem a próxima onda, onde a corrente me pode levar, onde os remoinhos me podem prender!
Se continuar a dar braçadas, se mostrar ser o forte o suficiente, talvez o mar fique calmo, talvez me deixe boiar tranquila, talvez consiga chegar a algum lado!
Divagacoes sobre as noticias que nos tocam e as situacoes do dia a dia que nos despertam pensares ou que simplesmente nos levam escrever...
2007-08-06
Nadar como segunda natureza
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1 comentário:
E dar braçadas e respirar. Sempre o respirar, repetido e contínuo, que nos liberta a mente e nos faz esquecer um pouco das agruras.
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