2009-06-28

Na vertigem de me perder...

Há dias que nos sugam o tutano, em que deixamos, que nos suguem! Onde para além das batalhas de todos os dias, surgem outras envoltas em bruma que já não nos lembrávamos que existiam. Como fantasmas a lembrar-nos que as assombrações podem estar sempre à espreita!
Nesses dias, a tentação de despir a própria pele ao fim do dia, como se fosse meramente uma carcaça, uma armadura que necessita de ser limpa, como se ao lavá-la, pudesse depois voltar a ser eu mesma, como se esse pequeno descanso me desse espaço outra vez, chega a ser esmagadora!

Para além de todos os pequenos sinais que já sei ler em nós, é por nestes dias o acto de me convencer a ir ter contigo me sair tão natural, que me deixo ser eu novamente só porque respiras perto, que sei que não preciso de temer perder-me nas diferentes guerras, desde que estejas perto quando as mesmas chegam ao fim!

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