2009-10-14

devolver-te as flores electrónicas...


Hoje ao almoço falavamos do fenómeno do twitter, o qual confesso, faz-me confusão. Como de resto,os facebooks e afins... Acedi a este último a pedido de várias familias e hoje espreitar o twitter com um impulso daqueles que nos dizem que alguém que deve andar na crista da onde não pode, ou pelo menos não deve, estar ausentes destas novas "trends" que se impões, quanto mais não seja para espiar os dizeres vagos dos outros e ao que vim a saber decobrir novidades dos que não deixaram de nos ser próximos... Será que no dia em que ligaste, estando eu no meio da Europa querias apenas ouvir uma voz amiga que de certo modo reflectiste pelos twits? Se sim, espero que saibas que se o tivesses mencionado por escrito, não seria o facto de estarmos longe que me iria amedrontar! Assim como não será o facto de podermos estar em pontos diferentes da ponte!
Por tudo isto de mostro de volta as tuas flores, para que sabias, para que sintas, que posso não estar na mesma zona da travessia que tu, posso não estar a ver o mesmo estrago..., mas já senti alguns e por ti, calço esses mocassins novamente, apenas para te aligeirar as passadas mais um pouco!

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois é a vida é dura! E de onde menos esperamos vem a tempestade que nos arruina os alicerces de uma vida! Ninguém é o que parece!
Perdemos a confiança em tudo e todos....se calhar até em nós mesmos! Porque achavamos que eramos felizes e afinal é tudo mentira......
Beijinhos amiga!

Isabel disse...

Não pode ser em tudo, nem tão pouco em todos! Afinal estamos construídos para viver em pequenas aldeias, grupos familiares médios...
E quando construímos alicerces com o nosso sangue, quando os vemos ocos, a alma rebenta por dentro, sim. E nem sempre o Shakespeare faz sentido nessas alturas, mas não deixa de ser verdadeiro. E há um dia, em que sem menos esperares, vais ver que de onde criaste esses mesmos alicerces, tens força para erguer outros e mais estruturados, mais teus, mais à tua maneira!
Aí vais saber que é verdade, mais do que sentir!

beijos mil