2011-03-31

As nossas cartas...

Houve alturas em que pela noite fora discutíamos se iríamos, mesmo que o tempo, a vida e o espaço nos trocasse as voltas, trocar cartas, como as de Kahlil Gibran...
E se é verdade que ao contrário dessas outras cartas, as nossas linhas não atravessam as mesmas lonjuras e já não assumem o carácter físico e palpável do envelope de outros tempos, não é menos verdade que apesar de não o dizermos, o mesmo tipo de fio condutor em todas as nossas conversas perdidas no tempo, é ele mesmo, uma presença por si só e chega mesmo a fazer companhia, ainda que por vezes quase pareça um convidado importuno! 

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