Era já escuro quando entrei no carro hoje depois de um dia extenuante e quando larguei a minha boleia, o meu primeiro impulso foi o de correr para evitar a chuva, quase em automático, como aquelas lições que ficam gravadas no cérebro e que repetimos sem saber o porquê e mesmo sem gostar.
Mas foi nesse mesmo instante que o cheiro meio acre a maresia me encheu as narinas e por um lampejo vi-me a correr descalça à beira-mar! Se amanhã não fosse mais um dia de picar o boi, dava largas e este meu eu: estendia-me de braços abertos à beira-mar, para me lembrar do quanto gosto deste cheiro salgado de o cheirar e do sentir perto!, para sentir cada gota forte a escorregar pela pele como se cada uma tivesse o seu travo próprio, forte, marcante!
5 comentários:
Mariquinhas !!!
Uma das melhores coisas do mundo é andar à chuva.
diria mais, a oitava maravilha
tanto no singlar como em plural
Em conjunto nunca fiz, mas sozinho é uma das maravilhas da vida.
São momentos que duram algumas vidas.
Epa!
Nem nunca esteve em causa como é bom andar à chuva! Se isso tivesse em causa, por certo que as ditas gotas, não ocupavam tempo de antena, por assim dizer!:P
Andamos sempre à procura do mesmo.
Uma boa dança à chuva.
Enviar um comentário