como se o sulco marcado na descida da colina
já estivesse há muito marcado.
Como se fosse esse o único caminho possível.
Corre no seu próprio horário,
quase como se o dia não fosse o meu,
quase como se eu apenas estivesse a ver a torrente passar.
E na pressa de deslizar,
com todo o peso que traz consigo torna-se espesso,
escorrega como lava, queima-me com a sua presença!
Para que não me esqueça de que passou,
mas continuo à espera do tempo
que corra solto, leve e que qual rio que me acompanha,
que me refresca e que considere meu!
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