2008-03-08

Fronteiras e voltar a casa

Na correria do dia à dia que se marca a um ritmo quase sempre alucinante e quase sempre por um relógio que não é o nosso, que marcha incansável, arrastando-nos de qualquer forma, nem que seja aos tropeções! E no meio de tudo isto, há alturas em que dou por mim, esquecida de mim, como se parte de mim tivesse ficado largada a um canto e sem me lembrar dela, nem reparo que já nem sou eu.

Por tudo isso, a capacidade de poder apenas falar e de certo modo sentir a minha pele enrugada ganhar forma, respirar, sorrir e lembrar-me que existe, que sou mais pessoa se o assumir e se a deixar ocupar o seu lugar, leva-me a agradecer a excentricidade de me aturares! Por me lembrares que não preciso de ter fronteiras dentro de mim de certa forma, voltar a sentir-me em casa.

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