2008-09-08

Pequenos, grandes nadas

Desde a primeira vez que vi aquela chaise longue arredondada e espaçosa, à espera dos primeiros clientes originais que a escolhessem como acento, que a quis experimentar. Mas por inúmeras vezes, ficou sempre para uma outra vez... ou porque não me via lá com a companhia do momento ou porque as companhias estavam mais preocupadas com a estranheza que lhes pudesse causar acharem-se em lugar de destaque!
E depois... só porque eu verbalizei que o queria, aceitaste o poiso, com a mesma naturalidade de quem se senta num outro lugar qualquer, com o mesmo sorriso aberto de sempre e eu guardei a sensação de não ser mais estranha que os outros, por sempre ter querido estar ali, esponjada nas almofadas!
No fundo, são estas pequenas oferendas que chegam sem termos pedido, sem estarmos à espera e sem termos visionado que sabem como pérolas e que agradecemos sem palavras da mesma forma!

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