2009-11-05

Dança de iguais


Já não me lembrava do à vontade que temos a falar, de como o tempo escorre sem o vermos, como se no fundo nunca tivesse passado tempo algum, nunca! E desta vez, o misto de estarmos em dois lados distintos da margem, estando ao mesmo tempo tão perto enquanto nos escutamos, fez com que de certo modo fizemos uma coreografia silenciosa equanto o tango moderno tocava de fundo, que perdurou muito tempo depois do som se ter calado.
Pela primeira vez, acho que estivemos num pé de igualdade, como se o tempo que nos arrancou e os rituais que encontramos para deixar o mesmo passar, nos tivessem feito crescer desta feita no mesmo grau. Se houve altura para sabermos que somos de certo modo faces de uma mesma força, essa altura talvez seja agora!

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