2007-02-20

Aventuras pelo mundo das ligações

Apesar de trabalhar com estas máquinas que supostamente vieram facilitar-nos a vida, nunca me considerei croma. Nunca tive um dito spectrum, não passei a adolescência maluca com o basic nem nada dessas coisas que tipicamente se imaginam no tipo “informático”. Por essas razões, sempre que quero fazer algo mais complicado, recorro ao meu amigo google até descobrir os passinhos já feitos por alguém com sucesso. Mas de quando em vez, lá me aventuro a tentar fazer algumas configurações que teoricamente deveriam ser “trigo limpo, farinha amparo”! Mesmo não correspondendo à figura geek, não apenas para os outros, mas também (ou sobretudo) para mim mesma!

Tenho um portátil que tem placa wireless, de acordo com o que ele mesmo diz. Aliás, tem sido sempre um chato porque passa a vida a avisar-me que não tenho nenhuma wireless connection available. Também não é de estranhar, porque não tenho por hábito andar com o “bicho” atrás de wireless point, em wireless point. Aliás, considero mesmo que deveriam mudar o nome para transportável, porque, por muito leve que o desgraçado seja, as minhas costas, mesmo com mochila, teimam em não o definir como portátil! Mas como tudo é composto por mudança, o portátil até é da empresa, quando tenho TPC para fazer, gosto de ir vendo um filme pelo canto do olho e tal e eis que achei que era uma boa ideia pensar num router wireless em casa para poder aceder à net à vontade (não necessariamente no wc, como dizem alguns amigos meus mais “velhos do Restelo”), ligar-me à empresa, se for preciso, etc…

E lá comprei o tal do router, montei aquela bodega, quase toda à excepção do wireless, que afinal continua a não estar available, nem à lei da bala! Nem no ponto wi-fi do ginásio, nem porra nenhuma! Portanto, ou esta bodega tem algo desligado porque sim, ou nunca funcionou para além da mensagem maravilha: “no wireless conections available”! E já estou mesmo a ver o filme: lá há-de ir para a um cromo qualquer do helpdesk que há-de mexer numa merdice que não lembra ao diabo e que depois me vai entregar o portátil com aquele sorriso parvo de como quem diz: “pensa a gaja que percebe do assunto!” E lá vou eu ter mais uma pequena fúria para juntar a todas as que já fui tendo de todas as vezes que já tentei por esta merda a funcionar!

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