2007-02-01

Quando Deus fecha uma porta...

...abre uma janela.


Todos nós ouvimos esta frase vezes sem conta. Pessoalmente, não me lembro da primeira vez, da primeira situação em que m terão dito, mas tenho a certeza que qualquer que tenha sido o meu entendimento da mesma na altura, deveria estar a anos luz do que tenho hoje! Acho mesmo que este dizer tem o seu quê de taoista, uma linha muito de se deixar ir e continuar a ser, sabendo que vamos chegar a algum lado simplesmente porque sim.. é claro que para uma alminha nervosinha como eu, isto é quase missão impossível, mas o facto de já me conseguir lembrar disto de tempos a tempos é uma boa evolução!


Ontem acordei com o impacto de um dos meus felinos a aterrar em cima da minha cara, utilizando o meu nariz como ponto de apoio! Resultado: uma dor do catano, corrida para casa de banho par perceber melhor o estado da arte e estrelas a acompanharem todo o processo de algodão, água oxigenada, betadine!Tenho ideia de ter dito um belo chorrilho de asneiras, de ter empurrado os gatos para longe de engolir o choro na capa de super mulher e ter voltado a dormir para acordar menina e não me achar em condições para vestir a pele de Cruella para enfrentar os cromos dos costume. Refugiei-me no ataque e fiquei em casa...


E não é que depois do almoço, depois da visita ao médico, o sol estava tão simpático a brilhar sobre o mar enquanto eu lia um livro? E o tempo até que andou ao seu ritmo próprio, não correndo à minha volta... Até descobri a prende perfeita que jamais me lembraria de procurar, pelo simples facto de estar a meio da tarde ali, comigo mesma.

E foi então que me apercebi que ainda tinha que agradecer ao gatos o belo arranhão no nariz! :)

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