2008-05-29

Dias de fuga


Há dias em que me largava. Largava o dia a dia, largava o trabalho, vestia-me de outra e ia passar um dia incógnita! Sem motivo nenhum especial, só para me dar descanso, mostrar-me ou lembrar-me que posso ser outra, ou ser mais quando assim o quero!

E assim, fugida de mim mesma, poderia escolher sem resguardo se seria eu a sair largar o casulo e deste modo virar borboleta de mil e uma cores para todos os espantar sem me deixar apanhar ou se pelo contrário, deixaria a porta aberta, sem metamorfoses…

Talvez porque me faço falta, ainda que de mim fuja, a mim volto sempre: borboleta ou larva, com ou sem casulo!

1 comentário:

Anónimo disse...

eu acho mal essa cena de "me" ir embora e não deixar nada para mim.

:(

jester

PS: Espero q corra td bem no ir e no vir :)