2008-07-29

Mercador de Veneza

Há dias em que o coração, sendo nosso, parece quase um órgão externo, fora de nós, como se o pudéssemos sentir pulsando nas mãos, vermelho sangue qual tinta a escorrer pelas mãos a cada batimento. Apertá-lo tornando-o mais nosso, só faz com que o sintamos mais e mais cada batimento, com cada respirar ritmado e ao vê-lo assim nas mãos cada movimento, sendo uma necessidade, é quase uma dor!
E é nesses dias que o trecho do Mercador de Veneza ecoa na minha mente, como se de uma cantinela se tratasse:

«(...) If you prick us, do we not bleed? If you tickle us, do we not laugh? If you poison us, do we not die? And if you wrong us, shall we not revenge? If we are like you in the rest, we will resemble you in that.(...)»

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu continuo a achar q devias de escrever profissionalmente, mas pronto.

Este capitulo foi mt melhor q o anterior.

As pessoas não deviam ser colocadas num pedestal, existem sempre o perigo de elas cairem e se partirem.

Jester

Isabel disse...

E houve quem dissesse exactamente o oposto!... No fundo, é o que cada um lê em si mesmo, quando lê as palavras de outros, que dita a interpretação das mesmas...

Anónimo disse...

Desculpa não me ter despedido de ti.
Mas realmente escreves mt bem :)

Vou te lendo por aqui.

Faz me falta o café da manhã :D

Jester