As lapas apenas conhecem
a rocha que as sustém,
a água que as embala
e daqui tudo tiram
para uma vida regalada!
Alheias a tudo o resto
sortudas se consideram
até a sua final balada!
As conchas que largadas se vêem,
perdidas se sentem.
Pois boiar não sabem
e o empurrar do mar
nem sempre é doce.
Mas o seu olhar
já não se esquece,
do que por ele passou!
E porque não saber ser peixe?
O mar saber montar
e por ele a fora nadar?
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