2006-12-18

No desiquilíbrio dos pratos

Na maioria das vezes gosto de pensar em mim como alguém que segue à risca o “antes morrer de pé, que viver de joelhos”. E a maioria das vezes, acho que o consigo, embora por vezes não saiba bem como. É quase como estar pré-programada para sair ao ataque, à luta... Mas depois há vezes em que vindo do ar vem um daqueles pontapés sem aviso prévio e lá vou eu ao tapete! Sem saber bem de onde veio aquela bota bem puxada atrás... e de um momento para o outro volto a um tamanho minúsculo, como que abandonada numa sala escura, com um peso nos ombros e sem me conseguir mexer e sem perceber o porquê!

E mesmo com a música que trouxe, todas as letras têm uma passagem qualquer que reforça esta sensação imbecil. Como que uma vontade enorme de ter alguém à mão e sentir que não há ninguém...

E depois ouvir uma daquelas histórias da vida real da boca de alguém próximo e sentir um balde de água fria pela cabeça abaixo e um sentimento de estupidez imensa por me ter martirizado sem motivo algum, como se fosse lá o que fosse que me jogou ao tapete, pudesse ter algum termo de comparação!

E eis que pego em mim, nos farrapos que de mim fiz e junto-os para mais um dia de super-mulher!

Sem comentários: