2006-11-21

A minha liberdade termina...

...onde começa a dos outros. Para uns mais que outros.... Há dias em duvido que isto ainda exista na cabeça de alguém.

Desde pequena que me lembro de ouvir a minha mãe dizer isto. Quase em jeito de ladainha, não fosse eu esquecer-me do assunto. Talvez por isso, entre alguma ditadura na altura certa, não precise que me estejam constantemente a dizer o que fazer. Eu própria, me coloco os freios que considero necessários, imponho-me patamares etc...

Hoje por exemplo, no raio da aula de dança, quando me calhou o velho a mandar palpites sobre um passo, com o seu hálito podre regado a tabaco, não o mandei ir pastar ou ver-se ao espelho. Respirei fundo, resolvi não me chatear e dançar com a cara virada de lado. Afinal, quanto tempo se pode esticar uma música?:)

E depois há uns imbecis que por falta de chá na hora certa, resolvem mandar pedradas à janela do comboio para a malta gritar lá dentro, como se não bastasse estar a voltar a casa tarde! Aí, uma democracia musculada em que eles levassem também com uma pedrada nos cornos, era capaz de funcionar! A esta altura do campeonato, não me parece que cantilena liberdade, faça o truque!

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