Hoje saí para a varanda para estender roupa apesar do tempo já que a roupa no alguidar também não me ia servir de muito. Desta vez, ao contrário do que é habitual, saí sem nenhum felino no encalço e nem precisei de fechar a porta à pressa. Geralmente já dispensam a chuva, mas acho que acompanhada de uma barulheira infernal é coisa que nem sequer querem ver de perto.
Enquanto estendia o raio da roupa. Perdi a conta das vezes que me encolhi por instinto enquanto o ribombar parecia ecoar mesmo por cima de mim... e isto apesar de ver a luz branca dos relâmpagos.. acho que é daquelas coisas que não se controlam.
E ao pensar nisto tudo vieram as saudades. As saudades daquele abraço por debaixo dos lençóis que sabe bem e que me faz pensar que naquele instante os trovões estão longe e por muito que me ecoem nos ouvidos, estar ninhada com a cabeça apoiada naquele ombro, com o nariz encostado aquele pescoço a guardar mais uma vez o cheiro, não estremeço nem uma vez!
Onde anda esse abraço?
3 comentários:
Olá!!!
Antes demais deixa-me agradecer as tuas visitas ao meu "espaçozinho"... Obrigado
Essas noites de trovoadas trazem-me tantas recordações... Recorda-me uma das ultimas noites de Faculdade, uma das ultimas noites de Estudante, uma das ultimas noites em que eu dividia o meu espaço com alguem que foi especial. Foi uma noite linda com um amanhecer lindoooo, ver a trovoada a cair ao largo do bugio, um amanhecer cor de laranja...Enfim recordações de um passado vivido não muito longiquo, mas são recordações!!! Beijinhos
Não sei porquê, mas sempre gostei de ver trovoada. Ir para a janela num dia desses, dá-me imenso prazer, apesar do pequeno que me faz sentir.
Quanto à tua última pergunta, só mesmo tu terás uma resposta para ela.
Beijinhos
Oi dani, que só eu poderei ter resposta para ela eu sei...
Digamos que entre um *enterro* formal por fazer, o nariz empinado com laivos de mau feitio, deve estar por parte incerta!;)
beijinhos
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